O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta quinta-feira (30) que a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, foi a “maior apreensão de armas e coletiva de criminosos de alta periculosidade”, além de afirmar que a ação foi bem-sucedida e bem planejada.
A declaração de Zema foi feita durante a coletiva após a reunião com outros governadores aliados, em apoio a Cláudio Castro (PL), onde anunciaram um consórcio de estados focado na área de segurança pública.
“Fiz questão de estar aqui hoje com o governador Cláudio para me solidarizar e também dar os meus parabéns a ele, as forças de segurança do Rio de Janeiro, que fizeram no meu entender uma operação que vai fazer parte da segurança pública no Brasil. Tem sido erroneamente considerada a mais letal, deveria ser considerada a mais bem-sucedida“, disse Zema.
Na última terça-feira (28), a Operação Contenção, realizada pelas Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, “foi o maior baque da história contra o CV (Comando Vermelho)”, de acordo com o governo fluminense. Durante a ação, mais de 120 pessoas morreram.
Ao todo, o efetivo mobilizado chegou a cerca de 2.500 agentes, com o objetivo principal de frear o avanço territorial da facção Comando Vermelho e cumprir uma centena de mandados de prisão contra criminosos nos Complexos do Alemão e da Penha. Dentre os alvos, 30 são de outros estados, com destaque para membros da facção no Pará, que estariam escondidos nessas regiões.
Além disso, 113 pessoas foram presas, 118 armas apreendidas, 14 artefatos explosivos e uma quantidade ainda em contagem de drogas.
Segundo Castro, a ideia é de que sede do consórcio, nomeado como “Consórcio da Paz”, seja no Rio de Janeiro. “Para que a gente possa dividir experiências, soluções, e somar”, declarou, em entrevista coletiva.
Na reunião desta quinta, no Rio, também participaram governadores como: Ronaldo Caiado (União), de Goiás; e Eduardo Riedel (PP), do Mato Grosso do Sul. Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou por videoconferência, e Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal, enviou a vice, Celina Leão (PP).
Ainda durante sua fala, o governador de Minas afirmou que “o Brasil me parece que virou o paraíso dos criminosos e o inferno das pessoas de bem”.
Em tom de crítica ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Zema também disse que “temos um presidente que vai lá fora tentar negociar a paz em guerra da Ucrânia e deixa aqui 44 mil brasileiros morrendo por ano”.
“Me parece que nos acostumamos e passamos a lidar com naturalidade (…) estou aqui porque acredito no trabalho de Castro”, afirmou o líder do Executivo mineiro.
*Sob supervisão de Douglas Porto
Por Por Brasília
Fonte CNN Brasil
Foto: Reprodução/CNN
 
            
 
		











