Os três erros mentais que podem derrubar até os líderes mais experientes

Como vieses silenciosos distorcem decisões e comprometem a estratégia

Líderes costumam acreditar que experiência garante clareza, mas alguns dos maiores erros de julgamento surgem justamente da confiança excessiva.

Atalhos mentais que facilitam decisões rápidas podem, sem controle, gerar interpretações distorcidas, riscos ignorados e escolhas que parecem certas no momento, mas custam caro depois. As informações foram retiradas da Forbes.

  1. A ilusão da autoconfiança
    Mesmo líderes de alto desempenho tendem a superestimar suas próprias previsões e acreditar que dominam todas as variáveis.

Isso gera decisões impulsivas, subestimação de riscos e resistência a feedbacks importantes. O resultado pode ser um lançamento mal calculado, um cronograma inviável ou investimentos que não entregam o esperado.

Líderes eficazes desafiam suas próprias certezas. Eles perguntam o que poderia mudar sua opinião, buscam perspectivas diferentes e comparam cenários com experiências anteriores para evitar o pensamento de que serão a exceção. 

  1. Avaliar decisões apenas pelo resultado prejudica a liderança
    Quando um risco funciona, a equipe é elogiada, mas quando falha, é vista como imprudente, mesmo que o raciocínio tenha sido sólido em ambos os casos. Em ambientes incertos, isso desestimula a inovação e incentiva apostas seguras.

Líderes maduros avaliam o contexto se os riscos foram considerados, se as premissas estavam claras e se o processo foi bem estruturado. Quando o time sabe que decisões serão analisadas pelo critério e não pela sorte, a cultura passa a valorizar aprendizado, ousadia e resiliência.

  1. Quando insistir em algo só aumenta o prejuízo
    Isso acontece quando líderes mantêm projetos, contratações ou estratégias que já não funcionam apenas porque dedicaram recursos a elas. A lógica parece coerente, mas ampliar o investimento em algo inviável só aumenta as perdas.

Líderes estratégicos criam marcos de revisão e permitem ajustes, pausas ou encerramentos. Reconhecer que algo não está funcionando exige coragem, mas libera energia e recursos para iniciativas com maior potencial. 

Por Por Brasília
Fonte Exame
Foto: Diki Prayogo/Getty Images