Economia nos gastos mensais com passagens e aumento da segurança dentro dos ônibus são algumas das vantagens que o passageiro tem ao usar os cartões de mobilidade e vale-transporte.
Em 2021, a procura pelo cartão mobilidade cresceu 16%. É o tipo de cartão mais usado no transporte público do DF, chegando à casa das 800 mil unidades ativas. A possibilidade de fazer integração e gastar menos dinheiro nas viagens contribuiu para o aumento da procura. Com o cartão, o passageiro pode economizar, em média, 55% dos gastos mensais com transporte.
Cerca de 25% das passagens nos coletivos do DF ainda são pagas em dinheiro
A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, estações do metrô e nos terminais rodoviários. Em vez de pagar duas ou três passagens, com o cartão, a pessoa pode fazer até três embarques em sentido contínuo e no prazo máximo de até três horas entre o primeiro e o último embarque.
É possível combinar uma parte do trajeto por meio de micro-ônibus ao custo de R$ 2,70, depois embarcar no metrô ou BRT – que têm tarifa de R$ 5,50 – e completar o percurso numa linha urbana de ônibus no valor de R$ 3,80. Em vez de pagar R$ 12 nas três viagens, o passageiro vai pagar apenas a tarifa integrada, de R$ 5,50.
Os dados da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) e do BRB mostram ainda o aumento de 8% na ativação dos cartões do tipo vale-transporte (VT), tendo ultrapassado os 640 mil cartões ativos este ano. O cartão VT é de uso exclusivo do trabalhador, mas também permite fazer integração. Como esse cartão pode ser usado apenas para deslocamentos de casa para o trabalho e na viagem de retorno, muitos usuários do VT adquirem também o cartão mobilidade.
“Desde o início da pandemia, no ano passado, estamos realizando campanhas e orientando os usuários a adquirirem os cartões, pois, além de evitar o manuseio de dinheiro, eles podem usufruir do benefício da integração”, explicou o secretário da Semob, Valter Casimiro. Segundo ele, o pagamento por meio de cartão favorece também o combate aos assaltos no transporte público.
Cerca de 25% das passagens nos coletivos do DF ainda são pagas em dinheiro. O risco de assaltos, inclusive com violência contra motoristas, cobradores e passageiros, é reduzido à medida que o pagamento das passagens é feito por meio eletrônico.
Onde adquirir e recarregar
Os cartões podem ser recarregados de forma on-line por meio do site ou ainda pelo aplicativo do BRB Mobilidade; e, de forma presencial, nos mais de 120 pontos espalhados por todo o DF.
Os horários e o tipo de atendimento disponíveis em cada posto do BRB podem ser conferidos na página da instituição por meio deste link.
* Com informações da Semob
Por Agência Brasil com informações de PH Paiva
Foto: Agência Brasília