Iniciada em 23 de fevereiro, a obra do viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) chegou a 25% de seu total. A construção, que vai mudar a rotina de aproximadamente 25 mil motoristas que passam pela via todos os dias, tem investimento de R$ 25 milhões e segue aproveitando o período de estiagem na capital para começar uma nova etapa: a escavação entre o Sudoeste e o Parque da Cidade.
Embora não seja uma obra de alta complexidade como o túnel de Taguatinga, o viaduto da Epig também utilizará máquinas vindas de São Paulo. Segundo o engenheiro da Secretaria de Obras responsável pela execução do contrato, Carlos Magno Rodrigues, será necessário trazer para o DF um guindaste que fará a colocação das placas de concreto do viaduto e uma máquina perfuratriz.
Segundo Carlos Magno, no momento a construção emprega 80 trabalhadores, mas a expectativa é que futuramente o viaduto tenha 100 pessoas no canteiro. A obra inclui ainda a construção de uma rede de drenagem e a expansão da lagoa de contenção do Parque da Cidade.
O viaduto vai eliminar a necessidade de semáforos na região. Os motoristas que trafegarem no sentido Plano Piloto e os que vão em direção à Estrada Parque Taguatinga (EPTG) passarão pelas duas pistas elevadas do viaduto. Por sua vez, os que fazem o trajeto Parque da Cidade-Sudoeste transitarão por baixo, utilizando uma pista que terá um declive de seis metros em relação ao terreno do local. A obra viária contará, ainda, com quatro tesourinhas, semelhantes às existentes no Eixão, que serão utilizadas para retorno.
O chefe de gabinete da Administração do Sudoeste/Octogonal, Marcos Antônio de Carvalho, também falou sobre a importância da obra viária: “A construção do viaduto da Epig irá desafogar o trânsito não só de quem mora na região, como também minimizar o tempo que as pessoas levam para se deslocar diariamente pela via do Corredor Eixo Oeste. A população vai ganhar mais qualidade de vida”, prevê.
Integração
O empresário Daniel Marques, morador do Sudoeste há 12 anos, diz que, além do benefício viário, os novos equipamentos podem servir para unir os moradores da Octogonal, do Cruzeiro e do Sudoeste. “Facilitando o acesso, pode haver uma maior integração entre os moradores das três localidades”, opina.
Outro morador da região administrativa que acredita que o viaduto vai servir para melhorar o fluxo do trânsito no Corredor Eixo Oeste é Marcelo Galimberti. “Vai facilitar o fluxo do trânsito e será positivo para quem sai do Sudoeste com destino à Asa Sul, via Parque da Cidade”, avalia.
Por Redação do Jornal de Brasília com informações de PH Paiva
Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília