À PF, Mauro Cid nega ter conhecimento de plano para assassinar Lula

Nome de Cid apareceu em conversas com o general Mario Fernandes, também preso nesta terça-feira, segundo apuração da PF

O tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, negou nesta terça-feira (19) à Polícia Federal (PF) ter qualquer envolvimento ou conhecimento de um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Cid compareceu à sede da PF, em Brasília, por volta das 14h, onde prestou depoimento por aproximadamente três horas. Ele foi convocado após a polícia recuperar dados do computador dele que, segundo as investigações, incluíam trocas de mensagens envolvendo planos para os supostos assassinatos.

De acordo com a apuração da PF, o nome de Cid apareceu em conversas com o general Mario Fernandes, também preso nesta terça-feira. As mensagens indicariam o planejamento ações criminosas contra lideranças do Executivo e do Judiciário. Mauro Cid foi preso pela primeira vez em março de 2023, sendo posteriormente solto após firmar um acordo de delação premiada em setembro do mesmo ano.

Por Vanilson Oliveira do Correio Braziliense

Foto: Ed Alves/CB/D.A Press / Reprodução Correio Braziliense