Com a entrada em vigor do novo marco regulatório dos bioinsumos — que trata, por exemplo, sobre a produção, a importação, a exportação e o registro — a cadeia produtiva aguarda agora a regulamentação do setor, o que deve ocorrer ao longo de 2025. “Como é uma lei nova, sancionada pelo presidente Lula apenas no fim do ano passado, existem ainda lacunas ainda a serem detalhadas”, afirma o diretor-presidente da Croplife, Eduardo Leão.
Na agricultura, bioinsumos são produtos naturais (como microrganismos e extratos vegetais) utilizados em substituição a defensivos e outros químicos. É um mercado que está em ampla expansão no país, com boas perspectivas para os próximos anos, com aumento de investimento e possibilidade de exportação.
“O Brasil já é uma referência no desenvolvimento de tecnologias de produção e utilização em larga escala de bioinsumos, como nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão. De uma maneira geral, o mercado de bioinsumos brasileiro tem crescido em uma taxa anual quatro vezes maior do que os restante do mundo”, completa Leão.
“O Brasil tem a oportunidade de se tornar uma das maiores plataformas de exportação de bioinsumos, especialmente para países tropicais e subtropicais, como os da América Latina, que têm condições similares à nossa”, conclui o diretor-presidente da Croplife.
107,9 pontos
É quanto atingiu o Índice de Intenção de Consumo das Famílias no Distrito Federal, divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em janeiro, sem nenhuma variação em relação a dezembro. O indicador, no entanto, está acima da média nacional (104,9)
O aumento na perspectiva profissional (+5,7%), na renda atual (+1,3%) e no emprego (+1,1%) refletiu maior confiança no mercado de trabalho. No entanto, houve queda na perspectiva de consumo (-4,4%), no consumo atual (-1,2%) e na compra de bens duráveis (-0,9%), indicando cautela.
Atrás da verdade
Uma das novidades do mercado editorial é o livro Crime sem castigo — como os militares mataram Rubens Paiva (R$ 58, Matrix Editora), da jornalista Juliana Dal Piva. Em 208 páginas, o livro destrincha como foram descobertos os assassinos do ex-deputado federal após mais de 40 anos do desaparecimento. A instalação da Comissão Nacional da Verdade e o trabalho investigativo do Grupo Nacional de Justiça do MPF, no Rio, foram fundamentais para o avanço do caso.
Iluminação na Asa Norte
A CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes) deu início à troca das lâmpadas na Asa Norte. Desde o início de janeiro, houve a instalação de 1.172 novas luminárias de LED. A previsão é de que toda troca na região seja concluída até o fim de março.
Por dentro dos negócios
O Grupo Fujioka prepara a abertura de uma segunda unidade no DF especializada em vender produtos com preços mais acessíveis para clientes com CNPJ, inclusive MEIs. A primeira loja funciona desde março de 2023, no SIA, em um espaço de 2.580 metros quadrados com dois andares, e oferece produtos de informática, áudio e vídeo, acessórios, beleza e celulares.
A Stoic Capital projeta abrir o primeiro banco de investimentos do Centro-Oeste. Capitaneada por Felipe Manara com os sócios Alan Nogales e Artur Schütte, a empresa atua há oito anos no mercado. No portfólio, fornece assessoramento a mais de 400 empresas de diversos segmentos, acumulando mais de R$ 2,5 bilhões em transações estratégicas.
De olho na COP30, que será realizada no fim do ano, em Belém, a Natura e a Box Print vão inaugurar uma fábrica de embalagens sustentáveis no Pará. A nova planta, batizada de Ecoprint, está localizada dentro do Ecoparque, complexo industrial da Natura no município de Benevides (PA), e estima-se que produzirá entre 5 a 7 milhões de cartuchos de sabonetes por mês.
Por Roberto Fonseca do Correio Braziliense
Foto: Minervino Júnior/CB/D.A Press / Reprodução Correio Braziliense