A equipe de enfermagem e multiprofissional da enfermaria de hematologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) ajudou a tornar possível mais um pedido de um paciente. Na segunda-feira (14), foi realizada, em uma celebração emocionante, o casamento de Marcos Suel do Vale de Jesus, de 26 anos.
Internado na unidade desde 28 de fevereiro, com diagnóstico de linfoma plasmablástico, Marcos expressou a vontade de oficializar sua união com a companheira Gessica dos Santos Silva, 28. Ambos já vivem em união estável e têm duas filhas — Ísis, 6, e Eloá, de apenas 2 meses.
Natural de Jaguá, distrito de Guaratinga (BA), Marcos Suel trabalha como jardineiro e vive com a esposa e as filhas na região da Vargem Bonita, no Parkway. O desejo de se casar oficialmente cresceu após o nascimento da segunda filha e o diagnóstico da doença. “Queria agradecer muito a toda a equipe do hospital, que tem me ajudado demais”, disse.
A cerimônia foi organizada com carinho pelas equipes do hospital, com apoio da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília. A associação de voluntários foi acionada para ajudar na organização do casamento.
A Rede providenciou toda a decoração, música ao vivo, corte de cabelo e barba para o noivo, doces e alimentação para os convidados, tudo por meio de doações de voluntários e parceiros. O bolo do casamento foi uma contribuição da própria equipe multiprofissional do HBDF.
Voluntariado
Já a parte religiosa e documental ficou por conta da família, que foi buscar apoio na paróquia frequentada pelos noivos.
A cerimônia foi celebrada pelo padre Kenneth Michael Hall, da Paróquia Divino Espírito Santo Paráclito, de Vargem Bonita, autorizado pela Chancelaria da Arquidiocese de Brasília.
O casamento foi celebrado na capela ecumênica do Hospital de Base, decorada com flores e luzes para a ocasião. O buquê da noiva também veio de doações. A trilha sonora da cerimônia ficou a cargo do enfermeiro do Hospital de Base, Paulo Henrique da Costa Marceneiro, que toca violino, além dos músicos Lucas e Guilherme, da Rede Feminina, que prepararam o repertório conforme o gosto da noiva.
“É sempre emocionante contribuir com o chamado para realizar sonhos de um paciente, pois ele é o foco do nosso trabalho”, afirmou a coordenadora da Rede Feminina, Larissa Bezerra.
“Mesmo com pouco tempo para organizar, não medimos esforços para fazer com que o paciente se sinta bem, ouvido, acolhido e considerado”, relatou a gestora. “Quando se trata de celebrar o amor, nossa equipe se sente ainda mais motivada a transformar a experiência em um momento mágico. O beijo no final da cerimônia, as alianças trocadas com tanto carinho e até o momento de jogar o buquê — tudo isso encheu o ambiente de esperança e alegria.”
*Com informações do IgesDF
Por Agência Brasília
Foto: Alberto Ruy/IgesDF / Reprodução Agência Brasília