Como uma ex-bancária superou um fracasso e criou uma empresa milionária de eventos de luxo

Após um fracasso financeiro, Vivienne Errington-Barnes voltou ao mundo corporativo, refez seu modelo de negócios e hoje lidera uma agência global de eventos de luxo

Vivienne Errington-Barnes trocou um cargo bem remunerado no setor de investimentos bancários por um sonho pessoal: abrir uma empresa de eventos em Londres. A decisão foi impulsiva. 

Após encontrar um espaço inusitado em Whitechapel, um distrito de Londres, decidiu sair do emprego e fundar a Django Bango, voltada para o público lésbico da cidade.

Os eventos eram criativos e populares. Com bandas ao vivo, atores, bares e restaurantes, chegaram a reunir milhares de pessoas. No entanto, o que faltava era uma estrutura financeira sólida. As informações foram retiradas do Business Insider.

Falta de gestão financeira levou ao fracasso do primeiro negócio
A Django Bango tinha público, visibilidade e receita. Mas não tinha lucro. O descontrole orçamentário e os custos altíssimos com pessoal e logística comprometeram a rentabilidade. “A gente não sabia o que tinha lucrado até três meses depois dos eventos”, relembrou Vivienne.

O prejuízo emocional também veio. O desgaste profissional afetou o relacionamento com a cofundadora — sua então namorada. E o aprendizado foi claro: sem controle financeiro, nenhum negócio sobrevive.

A volta ao mundo corporativo e o aprendizado sobre finanças corporativas
Desiludida com o empreendedorismo, Vivienne voltou ao mercado corporativo. Desta vez, no setor de tecnologia. Atuou em cargos executivos, incluindo o de chefe de gabinete no app Calm. 

O ambiente estável permitiu não apenas recuperar finanças pessoais, mas observar como startups estruturavam seu planejamento financeiro, captação de recursos e controle de despesas.

Foi nesse período que ela vislumbrou um novo modelo de negócio: produzir eventos sob demanda para clientes dispostos a pagar antecipadamente — eliminando riscos financeiros e elevando as margens de lucro.

Um novo modelo de negócio baseado em rentabilidade
Em 2020, Vivienne deixou o mundo corporativo pela segunda vez. Mas, ao contrário da primeira, agora possuía uma estratégia clara e financeiramente viável. Em vez de vender ingressos, passou a trabalhar sob encomenda: “Aqui está o orçamento, aqui está sua taxa”. Sem riscos. Só entrega e resultado.

Hoje, sua empresa organiza eventos de alto padrão — com orçamentos que chegam a US$ 7 milhões. O novo posicionamento e modelo financeiro garantem previsibilidade e escalabilidade. Com processos bem definidos e foco em rentabilidade, o negócio prospera.

Por Por Brasília

Fonte Exame.

Foto: Reprodução Exame.