A perícia da PF (Polícia Federal) concluiu nesta segunda-feira (24) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou abrir a tornozeleira eletrônica que usava com a ajuda de uma “fonte de calor”, segundo apurado pela CNN Brasil.
O laudo, que ainda está sob sigilo, identificou presença de ferro na área queimada do equipamento, fabricado em plástico, e confirmou danos físicos provocados pela ação.Play Video
Para tanto, segundo o documento, teria sido utilizada “ferramenta pontiaguda de ferro, ou aço, com calor contínuo, sendo compatíveis com ferro de soldar”.
De acordo com a PF, as conclusões confirmam o relatório da Seape-DF (Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal). A violação da tornozeleira foi citada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ao determinar a prisão preventiva no sábado (22).
Os peritos utilizaram registro fotográfico, análise microscópica, microfluorescência de raios-x e testes comparativos com uma tornozeleira íntegra. O exame apontou “danos significativos” e “uso de calor” direcionado para abrir o case do aparelho, conforme adiantou a CNN Brasil mais cedo.
Um segundo laudo está em elaboração para verificar possíveis danos no circuito eletrônico e identificar qual sensor foi acionado durante o aquecimento.
Esse trabalho, que deve levar mais tempo, será realizado pela área de perícias em eletrônicos. É considerado menos importante porque o sistema funcionou adequadamente, uma vez que a violação foi alarmada na central de controle.
Os testes são realizados no Instituto Nacional de Criminalística da PF, em Brasília, que fica no mesmo complexo onde Bolsonaro está preso.
Por Por Brasília
Fonte CNN Brasil
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