A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta quinta-feira (18) mais uma fase da operação Sem Desconto, que apura irregularidades no pagamento de descontos associativos a aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Ao todo, estão sendo cumpridos 52 mandados de busca e apreensão, 16 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Entre os presos estão o secretário executivo da Previdência do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Adroaldo Portal, e Romeu Carvalho Antunes, filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”.
O senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo no Senado, é alvo de busca e apreensão.
As ações da PF ocorrem nos estados de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão, além do Distrito Federal.
A operação desta quinta tem como objetivo “esclarecer a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial”.
Quem são os alvos
Veja quem são os alvos da operação desta quinta-feira. A lista está em atualização.
Prisão
- Adroaldo Portal, secretário executivo da Previdência
- Romeu Carvalho Antunes, filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”
- Eric Fidélis, filho do ex-diretor de Benefícios do INSS André Fidelis
Busca e apreensão
- Weverton Rocha (PDT-MA), senador
O que dizem os citados
Em nota, Weverton Rocha afirmou que foi surpreendido com a operação da PF, que cumpriu mandados de busca e apreensão em sua residência, em Brasília.
O senador disse ainda que, “com serenidade se coloca à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas assim que tiver acesso integral a decisão”.
A CNN tenta contato com os demais citados. O espaço está aberto.
Relembre a operação Sem Desconto
A primeira fase da operação Sem Desconto foi deflagrada pela PF e pela CGU (Controladoria-Geral da União) em 23 de abril deste ano. A ação revelou um esquema de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.
Na época, os investigadores estimavam que as fraudes podiam chegar a cerca de R$ 6 bilhões. De lá para cá, ao menos 18 pessoas foram presas, entre políticos e empresários.
Com a ação de hoje, já são nove fases da operação realizadas pela Polícia Federal.
Por Por Brasília
Fonte CNN Brasil
Foto: Reprodução/CNN













