No Distrito Federal, a Black Friday deve injetar cerca de R$155 milhões na economia local. Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio/DF), aponta que mais de 95% dos lojistas pretendem aderir à data. O levantamento indica um aumento de 13,2%, em relação ao ano passado, do interesse dos empresários em participarem da época de promoções. Em 2023, apenas 84,2% dos comerciantes planejavam adotar os descontos.
Os lojistas do DF abraçaram a Black Friday, e a maioria deles participa da data há, aproximadamente, nove anos. Mais da metade dos entrevistados (61,5%) pela Fecomércio afirmaram que o período de promoções têm alta importância para os negócios. O índice foi mais alto do que dos anos anteriores, em 2023 (54,2%) e em 2022 (44%).
“De fato, é uma data que se consolidou bem no Brasil devido seu aspecto prático e também pela adaptação com a dinâmica do comércio, pois ajuda a queimar mercadoria e renovar os estoques para o Natal”, destacou o presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido. A expectativa, neste ano, é de um faturamento médio mensal de R$ 34,7 mil por empresa. O dado indica um aumento em relação a 2023, já que na época o rendimento por empresário ficou na média de R$ 28,6 mil.
Segundo a pesquisa, o comércio físico deve liderar as vendas, com 98% dos lojistas prevendo o maior volume de compras nesse canal. Em relação às formas de pagamento, espera-se que 68,5% dos consumidores optem pelo crédito, seguidos pelo débito (17,2%), transferência ou Pix (11,7%) e, por último, pagamento em dinheiro (2,6%).
O levantamento foi realizado entre os dias 18 de outubro a 5 de novembro de 2024. O questionário foi feito de forma presencial com os lojistas, sendo respondido pelos proprietários e gerentes das empresas. Foram ouvidos 343 empresários, de 16 segmentos do Setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF.
Por Jornal de Brasília
Foto: Vítor Mendonça / Jornal de Brasília / Reprodução Jornal de Brasília
