O que começou como brincadeira para Madden Forrest, de 12 anos, e seu pai, Steven, de 35, se tornou um negócio que rende quase US$ 50.000 por mês.
Foi comprando pacotes de cartas Pokémon para vender as mais raras que Madden percebeu que podia seguir promovendo seu hobbie no TikTok.
Percebendo uma oportunidade, Madden perguntou ao pai se poderiam fazer lives vendendo as cartas diretamente aos compradores. Contudo, como menores de idade não podem fazer esse tipo de conteúdo na plataforma, Steven assumiu os vídeos.
Eles investiram cerca de US$ 1.000 nessas 10 caixas e venderam tudo em uma tarde. Logo depois, repetiram o sucesso com um pacote de US$ 500 comprado no Sam’s Club. As informações foram retiradas da revista Entrepreneur.
A importância de um nicho
Logo as cartas Pokémon se transformaram em cards colecionáveis da Liga de Futebol Americano dos Estados Unidos, a NFL.
Criando engajamento e fidelização desse nicho, Madden e Steven continuaram. Abriram pacotes simples e também caixas “hobby”, que podem custar milhares de dólares.
“A maioria das pessoas não pode pagar por uma caixa inteira”, diz Steven. “Então fazemos os breaks: cada pessoa compra um time da NFL e, se sair uma carta do time, ela fica com ela. Se não, damos cartas extras de graça. ”
A introdução do sistema de “breaks” ilustra uma diversificação criativa no modelo de receita — uma estratégia que permite acesso fracionado a produtos de alto valor e amplia o público consumidor.
Persistência e paciência
De outubro a dezembro, ainda estavam “meio comprometidos”, aproveitando a alta demanda das festas. Mas tudo mudou na véspera de Ano Novo: venderam mais de US$ 4.000 em um único dia. Desde então, passaram a fazer lives diariamente às 19h.
Todo o faturamento do empreendimento é destinado a uma poupança para o adolescente, que atua principalmente nos bastidores da operação.
Com o avanço do negócio, no entanto, seu pai diz que a renda pode até ser suficiente para custear a faculdade. Prestes a completar 13 anos, Madden também cultiva o sonho de ter sua própria loja de cards no futuro.
Por Por Brasília
Fonte Exame.
Foto: Reprodução/Bull Island Breaks