Policiais da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) prenderam preventivamente, nesta quarta-feira (28), um jovem de 18 anos, suspeito de esfaquear até a morte um policial aposentado no último sábado (24). O suspeito se apresentou na delegacia e confessou o crime.
O crime ocorreu no apartamento do policial, localizado na quadra 411 Norte, por volta das 22h do último sábado (24). O corpo da vítima só foi encontrado na segunda-feira (28), quando familiares da vítima estranharam a falta de contato do familiar e foram até a sua residência.
O autor frequentava a residência da vítima na Asa Norte há aproximadamente dois anos. E segundo apuração da polícia, os dois possuíam uma relação amorosa.
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o suspeito desferiu facadas nas costas e pernas da vítima, que acabou não resistindo. Duas facas foram apreendidas no apartamento do polícia com resquícios de sangue.
“As investigações avançaram em decorrência da coleta de filmagens, exames periciais e outros elementos de prova que confirmaram a presença do autor dentro do apartamento”, afirma o delegado chefe da 2ª DP, João Guilherme.
Os policiais localizaram e apreenderam a sandália e a bermuda utilizada pelo autor no momento do crime. A chave do apartamento levada pelo autor após o crime, também foi localizada nas proximidades do prédio residencial onde ocorreu o fato.
Ao ser interrogado, o jovem confessou ter praticado o crime. E alegou que o a vítima ter tentou manter relações sexuais com ele. A polícia teve acesso a comprovantes de transferências realizados pela vítima em favor do autor, o que comprova a relação duradoura entre autor e vítima, de acordo com as investigações.
Por não deter título de eleitor e, por conseguinte, não ser caracterizado como eleitor, pôde-se dar cumprimento ao mandado de prisão preventiva, excepcionando o regramento legal que impede o cumprimento de mandados de prisão nos cinco dias anteriores ao dia da eleição, haja vista que tal imunidade é voltada apenas para eleitores, o que não é o caso do homem que foi preso.
Se condenado pode pegar uma pena de até 30 (trinta) anos de prisão. As investigações continuam para melhor esclarecer a motivação e demais circunstâncias do crime.
Por Redação do Jornal de Brasília com informações de PH Paiva
Foto: Reprodução do Jornal de Brasília