A recuperação de vias não pavimentadas ganhou reforço. A Secretaria de Governo do DF (Segov) criou quatro subpolos rurais responsáveis por aproximar os serviços de manutenção promovidos pelo governo da população que mora no campo.
A expectativa é que a mesma qualidade dos serviços prestados às áreas centrais cheguem também à população rural. O trabalho dos subpolos já está em execução, com a definição de estratégias para atender os principais anseios de chacareiros e produtores agrícolas, como pavimentação, serviços básicos e iluminação pública.
GDF Presente
“O GDF Presente representa o Estado chegando à porta do cidadão”, pontua o secretário-executivo das Cidades da Segov, Cláudio Trinchão. “Queremos levar isso também à porta do cidadão que fica na zona rural. Para isso, fizemos um levantamento nas regiões administrativas, traçamos as ações mais urgentes e agora estamos executando. A gente mantém o contato com as administrações para estarmos atentos às demandas da população.”
Antes, apenas um funcionário era responsável por cerca de 1,6 mil km de estradas rurais não pavimentadas espalhadas pelo DF. Com a reestruturação, seis trabalhadores atuam diretamente nas demandas prioritárias da comunidade rural das 25 regiões administrativas. Os subpolos compõem a estrutura do polo rural, que conta com dois coordenadores e quatro subcoordenadores — um para cada divisão.
Equipamentos disponíveis
O objetivo da criação desses pontos focais é aproximar as equipes de governo às comunidades rurais, descentralizando os serviços. “O polo rural era distante para um só coordenador rodar por toda a região, então nós discutimos o tema, conversamos com os órgãos envolvidos e resolvemos fazer diferente”, afirma o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. “Nós dividimos o quadrilátero que é o DF em quatro áreas, criando subpolos para atender melhor e mais rápido a população”.
Em cada subpolo, as equipes contam com equipamentos cedidos pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri) para atender as demandas com mais agilidade — uma motoniveladora, um rolo compactador, uma retroescavadeira e um caminhão pipa.
“Essa nova divisão é importante porque a gente ganha em tempo, já que os equipamentos agora ficam mais próximos das comunidades, posicionados de maneira descentralizada nas áreas de atuação”, resume o coordenador do polo rural da Segov, Luciano Mendes.
Atuação coordenada
Desde que os subpolos foram criados, em meados de setembro, a atuação das unidades operacionais tornou-se mais coordenada. A Seagri se uniu às equipes do GDF Presente para atuar em conjunto nas demandas solicitadas pela população rural.
“Nós seguimos o calendário do GDF Presente e seguimos o que consta no levantamento das necessidades feito pelas administrações regionais, via SEI [Sistema Eletrônico de Informações] e também pela Ouvidoria”, detalha o subsecretário de Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Seagri, Pedro Paulo Barbosa Gama. “Nós concentramos todas essas demandas, fazemos vistorias e atuamos conjuntamente naquelas áreas mais críticas.”
Ao criar os subpolos, explica o subsecretário, o translado dos operadores pôde ser agilizado. “Antes, eles precisavam vir para a Seagri e, então, seguir para o local da obra; agora, eles vão direto”, aponta. “Em termos de serviços, ganhamos aproximadamente duas horas a mais de trabalho com essa logística nova implementada”.
Na prática
Já é possível ver o resultado do trabalho descentralizado dos subpolos recém-criados. As áreas que normalmente são de difícil acesso começaram a receber os serviços de manutenção das equipes do polo rural. Depois de os subcoordenadores colherem as demandas junto às administrações regionais, a Segov traçou as estratégias para executá-las.
Exemplo disso é a recente ação no Núcleo Rural Desembargador Colombo Cerqueira, no Paranoá. Por lá, as equipes trabalharam na construção de 18 bacias de contenção utilizando aproximadamente 500 toneladas de restos da construção civil (RCC) em 4 km de extensão. Os trabalhos preventivos visam evitar danos graves causados pelas chuvas.
“O trabalho que está sendo feito aqui é o de reforma da estrada e criação de bolsões para captar a água da chuva para não estragar ou danificar a via com buracos e outros problemas comuns da região”, aponta o subcoordenador responsável pela região do Paranoá, Luciano Leão. “Já o RCC, estamos aplicando em locais propícios a atoleiros. Estamos fazendo a compactação do material para ele ter vida útil maior.”
O empresário Eli Valter Gil Filho tem uma pousada de aproximadamente 2 hectares no Núcleo Rural Desembargador Colombo Cerqueira. De acordo com ele, as intervenções do GDF são importantes para facilitar o acesso de funcionários e hóspedes à propriedade.
“Essas obras são essenciais para a contenção das águas”, ressalta ele. “O volume que desce depois de uma chuva é muito grande. Eu vejo frequentemente as equipes trabalhando por aqui quando a chuva causa algum prejuízo, mas desta forma, de maneira preventiva e estratégica, é a primeira vez. Isso tudo vai evitar as enxurradas, que prejudicam as vicinais e as outras vias asfaltadas perto daqui.”
Exemplo disso é a recente ação no Núcleo Rural Desembargador Colombo Cerqueira, no Paranoá. Por lá, as equipes trabalharam na construção de 18 bacias de contenção utilizando aproximadamente 500 toneladas de restos da construção civil (RCC) em 4 km de extensão. Os trabalhos preventivos visam evitar danos graves causados pelas chuvas.
“O trabalho que está sendo feito aqui é o de reforma da estrada e criação de bolsões para captar a água da chuva para não estragar ou danificar a via com buracos e outros problemas comuns da região”, aponta o subcoordenador responsável pela região do Paranoá, Luciano Leão. “Já o RCC, estamos aplicando em locais propícios a atoleiros. Estamos fazendo a compactação do material para ele ter vida útil maior.”
O empresário Eli Valter Gil Filho tem uma pousada de aproximadamente 2 hectares no Núcleo Rural Desembargador Colombo Cerqueira. De acordo com ele, as intervenções do GDF são importantes para facilitar o acesso de funcionários e hóspedes à propriedade.
“Essas obras são essenciais para a contenção das águas”, ressalta ele. “O volume que desce depois de uma chuva é muito grande. Eu vejo frequentemente as equipes trabalhando por aqui quando a chuva causa algum prejuízo, mas desta forma, de maneira preventiva e estratégica, é a primeira vez. Isso tudo vai evitar as enxurradas, que prejudicam as vicinais e as outras vias asfaltadas perto daqui.”
Por Thaís Miranda da Agência Brasília
Foto: Renato Alves/Agência Brasília / Reprodução Agência Brasília