A movimentação do diretório regional do PDT-DF, a pedido do presidente nacional da Legenda, Carlos Lupi, para as eleições de 2026, pegou de surpresa outros partidos da ala progressista do Distrito Federal. Como antecipado pelo Jornal de Brasília, foram convidados o deputado federal Reginaldo Veras (PV), o ex-deputado Professor Israel Batista, o ex-senador José Antônio Reguffe, Claudio Abrantes, secretário de Cultura do DF, e o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), Leandro Grass.
Encabeçada pelo ex-deputado Joe Valle, a sondagem, que ainda terá o aval da presidente do PDT-DF, a senadora Leila Barros, mexeu com os demais partidos. Alguns procurados pela sigla de Lupi, precisaram se explicar para seus partidos, assim como para outras legendas, que tem a esperança de tê-los na cabeça de chapa para cargos majoritários.
Um dos partidos incomodados foi o PT. Acreditando estar formando uma chapa forte para o Palácio do Buriti, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi pego de surpresa, devido ao adiantar das conversas e da possiblidade de formação de uma chapa de esquerda que consiga se contrapor a maior sigla progressista do Distrito Federal.
Possibilidade com carinho
Procurado pelo ex-presidente da Câmara Legislativa Joe Valle, o deputado federal Reginaldo Veras (PV) afirmou que ainda é cedo para definir se voltará para o PDT — partido que lhe ajudou a conquistar seu primeiro mandato como deputado distrital. Diante do tempo até a próxima eleição, o professor não descarta a ideia.
“Está em fase embrionária. Mas tudo é possível. Vejo a possibilidade com carinho, mas está cedo pra isso”, disse o deputado.
Se a definição partidária ficou para depois, uma coisa está certa: “Sei o meu, independentemente de partido: reeleição a federal”, completa o parlamentar que chegou a se colocar para a disputa ao Governo do Distrito Federal.
Por Suzano Almeida do Jornal de Brasília
Foto: Carlos Gandra/CLDF / Reprodução Jornal de Brasília
