Jovem de 19 anos é estuprada por motorista de aplicativo dentro de carro

O crime aconteceu na madrugada de domingo (23/2) no trajeto entre uma festa, em Samambaia, e a casa da vítima, em Ceilândia

O crime aconteceu na madrugada de domingo (23/2) no trajeto entre uma festa, em Samambaia, e a casa da vítima, em Ceilândia

O crime foi denunciado pela mãe da vítima, uma mulher de 43 anos, que se dirigiu a 24ªDP informando que a filha, uma jovem de 19 anos, teria sido vítima de violência sexual, possivelmente praticada por um motorista de aplicativo. Na delegacia, acompanhada da mãe, a vítima precisou ser encaminhada para o hospital por estar com sangramento intenso. 

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No sábado (22/2), por volta das 23h20, a mulher, que estava em uma festa na casa de um amigo do irmão, chamou o carro pelo aplicativo 99 e avisou a mãe que estava a caminho de casa. 

Logo depois, a mãe ligou para a vítima e questionou em que lugar do trajeto ela estava, estranhando o caminho feito pelo motorista e questionando a jovem que respondeu não saber o motivo e desligou em seguida. 

A mãe, de 43 anos, voltou a ligar, mas a jovem não atendeu. Na próxima ligação, a moça disse estar chegando em casa e a mulher resolveu esperar por ela do lado de fora, vendo tanto o carro que a deixou, um Honda Civic branco, quanto o rosto do motorista, um homem de barba e de pele clara. 

A jovem entrou rápido em casa e ao ser questionada contou à mãe que o homem teria abusado dela durante o trajeto, parando o carro próximo a uma área de mata. Sangrando bastante, a vítima tomou um banho e as duas foram até a 24ª Delegacia de Polícia (Ceilândia). 

Durante os trâmites, a moça continuava sangrando e os policiais o Corpo de Bombeiros para prestar os primeiros socorros. Em seguida ela foi levada para o Hospital Regional de Taguatinga e as duas foram orientadas a procurar o Instituto Médico Legal (IML) assim que o atendimento médico terminasse. 

Através do comprovante de pagamento da corrida, a polícia identificou o suspeito e segue em busca do homem para as devidas providências e seguimento da investigação. 

Os dados dos envolvidos não foram divulgados pois, segundo o Código Penal Brasileiro, a investigação de crimes sexuais ocorre em segredo de justiça. 

Correio entrou em contato com a assessoria do aplicativo 99 e aguarda retorno.

Por Correio Braziliense

Foto: bedneyimages/Freepik / Reprodução Correio Braziliense