O pior comando que você pode dar ao ChatGPT começa com estas 6 palavras

Pedir “escreva um texto sobre o tema” é um dos erros mais comuns — e limitantes — ao usar o ChatGPT. Veja como transformar comandos vagos em resultados realmente úteis

“Escreva um texto sobre o tema.”

Se você já digitou essa frase e se frustrou com a resposta, saiba: o problema não está na inteligência artificial. Está no pedido. Essa é uma das formas mais ineficazes de usar o ChatGPT — e uma das mais comuns. O comando, com apenas seis palavras, diz quase nada. Para uma IA que depende de instruções claras e contexto, é como tentar dirigir com o para-brisa coberto.

Por que esse prompt não funciona?
Modelos como o ChatGPT funcionam como redatores com memória fotográfica e criatividade estatística. Mas eles não têm iniciativa. Não sabem seu objetivo, seu público, o tom desejado ou o formato ideal — a menos que você diga.

“Escreva um texto sobre o tema” é como contratar um redator e dizer: “Escreva qualquer coisa, para qualquer pessoa, de qualquer jeito”. O que você recebe? Um texto “ok”, mas que não serve de fato para nada.

O que funciona no lugar disso?
A chave para usar bem o ChatGPT é especificidade. Quanto mais contexto você der, mais útil será a resposta. Veja a diferença entre um comando genérico e um comando poderoso:

Genérico
“Escreva um texto sobre liderança.”

Eficaz
“Escreva um post para o LinkedIn sobre como líderes podem lidar com a insegurança de suas equipes em tempos de incerteza econômica. Use linguagem acessível, comece com uma pergunta e termine com uma reflexão prática.”

Resultado? Um conteúdo com tom, estrutura e intenção bem definidos — e pronto para uso.

Três dicas para dar comandos melhores
Diga para quem é. “Quero um texto voltado para jovens líderes em início de carreira…”

Diga o formato. “Em forma de lista com tópicos curtos, estilo artigo da EXAME…”

Diga o objetivo. “Para engajar leitores e mostrar autoridade sem autopromoção…”

Com isso, o ChatGPT deixa de ser um gerador aleatório e vira seu parceiro estratégico.

Por Por Brasília

Fonte Exame.

Foto: Nicolas Economou/NurPhoto/Getty Images