O Governo do Distrito Federal (GDF) terá uma comissão especialmente formada para auxiliar na logística dos encontros do G20 – grupo que reúne 19 das principais economias do mundo e a União Europeia – que acontecerão na capital entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024. Este é o período em que o Brasil está, pela primeira vez, na presidência da cúpula.
“Como teremos dezenas de encontros acontecendo em Brasília, precisamos estar preparados para atender a todos os participantes, nacionais e internacionais, nestes eventos”Paco Britto, secretário de Relações Internacionais
Durante este tempo, o país deverá organizar mais de 100 reuniões oficiais – já inclusas as cerca de 20 reuniões ministeriais, 50 reuniões de alto nível e eventos paralelos como seminários. Destas, aproximadamente 40 acontecerão em Brasília, antes da reunião da cúpula que acontecerá em dezembro de 2024, no Rio de Janeiro.
Para auxiliar na realização destes eventos, o Decreto nº 45.097, de 24 de outubro de 2023, instituiu o Comitê Interinstitucional Distrital de Organização do G20 ,“Comitê Brasília G20”, que será presidido pelo secretário de Relações Internacionais (Serinter), Paco Britto. O comitê ficará responsável pela coordenação, no DF, de todas as atividades, eventos e projetos relacionados à presidência brasileira do G20 (2023-2024).
“Como teremos dezenas de encontros acontecendo em Brasília, precisamos estar preparados para atender a todos os participantes, nacionais e internacionais, nestes eventos”, explica Paco Britto. “São detalhes que precisam ser minuciosamente pensados e preparados, como trânsito, segurança, atendimento de saúde, entre outros”, completou.
Além da Serinter, outras seis pastas do GDF fazem parte do Comitê Brasília G20: Casa Civil, Secretaria de Segurança Pública – com Polícia Militar, Corpo de Bombeiros (CBMDF), Departamento de Trânsito (Detran) –, Secretaria de Turismo, Secretaria de Saúde, Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e Novacap. A primeira reunião do grupo deve acontecer nos próximos dias.
Encontros de temas importantes da cúpula do G20 acontecerão no Distrito Federal como as reuniões com ministros, com presidentes de Banco Central, de comércio e investimentos, de empoderamento feminino, sustentabilidade climática e a pauta anticorrupção.
O Grupo dos 20 (G20), também chamado de G20 Financeiro, foi criado em 1999 em resposta às sucessivas crises financeiras por que passavam algumas potências econômicas, sobretudo na Ásia, no final da década de 90. O objetivo do grupo é fortalecer as negociações internacionais entre os países-membros e proporcionar uma estabilidade econômica global.
O G20 é formado pelas 19 maiores economias do mundo, representadas pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais, mais a União Europeia, representada pelo Banco Central Europeu e pela presidência rotativa do Conselho Europeu.
Fazem parte do G20 os oito países mais ricos e influentes do mundo, o G8 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia), e 11 países em desenvolvimento (África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México e Turquia).
*Com informações da Serinter
Por Agência Brasília
Foto: Divulgação/G20 na Índia / Reprodução Agência Brasília